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Saiba tudo sobre MVP

O Mínimo Produto Viável, ou MVP (do inglês "Minimum Viable Product"), é uma abordagem fundamental no desenvolvimento de produtos que visa lançar um produto ou serviço no mercado com o mínimo de recursos necessários para validar sua viabilidade e atrair os primeiros clientes. Trata-se de uma estratégia que equilibra a entrega de valor aos clientes com a otimização de recursos e tempo. Neste artigo, exploraremos os conceitos, benefícios e etapas essenciais do MVP.

O que é um Mínimo produto viável?

O Mínimo Produto Viável ou MVP é uma versão simplificada de um produto ou de um serviço que foi lançado no mercado com o objetivo de validar sua proposta de valor juntamente aos usuários.

Basicamente ele possui funcionalidades essenciais para atender às necessidades básicas do cliente. Isso permite que a empresa teste sua aceitação, colete feedback e também valide sua viabilidade.

Qual é o objetivo de se elaborar um Mínimo Produto Viável 

O objetivo de elaborar um mínimo produto viável é reduzir o risco e maximizar o aprendizado. Ao lançar um mínimo produto viável  no mercado, o empreendedor está buscando validar suas hipóteses, aprendendo com a interação dos usuários com o seu produto ou serviço.

Com ele é possível obter um feedback valioso e identificar oportunidades de melhoria, podendo assim fazer ajustes antes de investir algum tipo de recurso no desenvolvimento do produto.

Ou seja, o MVP vai permitir uma abordagem mais orientada através de dados, ajudando assim a minimizar o desperdício de tempo e recursos.

Observação: MVP é a sigla que representa o Mínimo Produto Viável – em inglês, Minimum Viable Product.

Exemplo de um produto mínimo viável 

Um dos exemplos mais conhecidos de MVPs é o do Facebook.

Antes de lançar a versão definitiva daquela que viria a se tornar a maior rede social do mundo, Mark Zuckerberg e sua equipe lançaram antes uma espécie de versão “beta”, que era mais restrita era um tipo de jogo de paquera chamado de Facemash.

Nele, eram apresentadas apenas 2 fotos e os estudantes escolhiam a que achavam mais bonita.

Levando em conta o que se tornou o Facebook e o que ele é atualmente, fica bem clara a sua evolução desde a época em que era apenas um MVP no ambiente universitário.

Vantagens de fazer um Mínimo Produto viável 

Fazer um mínimo produto viável pode trazer várias vantagens para empreendedores e empresas. A seguir,fiz uma lista com alguns benefícios dessa estratégia. 

  1. Validação Rápida : O MVP permite testar rapidamente se sua ideia é relevante e desejada pelos clientes, minimizando o risco de criar algo que não tenha aceito no mercado.
  2. Economia de Recursos : Ao focar apenas nas características cruciais, você economiza tempo, dinheiro e esforço no desenvolvimento, evitando gastos desnecessários.
  3. Feedback Preciso : O lançamento antecipado permite obter feedback valioso dos usuários reais, o que ajuda a refinar e aprimorar o produto com base em dados concretos.
  4. Iteração Contínua : Com base no feedback, você pode iterar e melhorar gradualmente o produto, direcionando o desenvolvimento de acordo com as reações e necessidades dos clientes.
  5. Aprendizado Acelerado : O MVP é uma ferramenta de aprendizado poderosa, permitindo que você compreenda melhor o mercado, as emoções dos clientes e as oportunidades de diferenciação.

Etapas Essenciais na Criação de um MVP

  1. Identificar o Problema : Comece identificando claramente o problema que seu produto ou serviço pretende resolver. Compreenda as necessidades dos clientes e como seu produto pode atender a essas necessidades.
  2. Definir Hipóteses : Formule hipóteses sobre o que você acredita ser a solução para o problema identificado. Liste as funcionalidades que você considera essenciais para validar suas hipóteses.
  3. Criar um Protótipo Simples : Desenvolva um protótipo mínimo que cumpriu apenas as funcionalidades-chave necessárias para demonstrar sua solução. Isso pode ser uma versão simplificada do produto final.
  4. Lançamento e Coleta de Dados : Lance o MVP no mercado, tornando-o acessível aos usuários reais. Colete dados, feedback e métricas de uso para avaliar a aceitação e a utilidade do produto.
  5. Análise e Iteração : Analise os dados coletados e compare com suas hipóteses iniciais. Com base nas informações, ajuste o MVP, adicione melhorias e itere na direção certa.
  6. Aprimoramento Gradual : Continue aprimorando o produto com base no feedback contínuo dos usuários. Adicione mais recursos à medida que a validação e a demanda aumentem.

Mínimo produto viável e o Lean Startup

O conceito do mínimo produto viável sempre esteve ligado aos projetos das startups, ele foi aperfeiçoado por Eric Ries que lançou novas bases para o mínimo produto viável no livro em que apresentou o termo Lean Startup.

Na obra, o autor faz a definição do mínimo produto viável como a versão do produto que permite uma volta completa do ciclo construir,  medir e aprender, com o mínimo de esforço e com o menor tempo de desenvolvimento.

Pense, de certa forma, se levarmos em conta que as startups, também são produtos em desenvolvimento, fica clara a relação entre os dois.

Mesmo que as Startups sejam um tipo de negócio em que a aceitação dos riscos é um pouco mais alta do que a média, não quer dizer que elas possam ser lançadas de forma irresponsável no mercado.

Com isso o mínimo produto viável, é o meio mais seguro para poder avaliar produtos e serviços. Podendo   potencializar o lucro ao mesmo tempo em que os riscos são minimizados.

É importante ressaltar que startups são empresas financiadas por outros investidores, que esperam o retorno sobre seus investimentos. É um produto no momento minimamente viável em versão de testes, sendo uma maneira garantir que vale a pena investir em um negócio que está iniciando.

Tipos de mínimo produto viável 

O formato do mínimo produto viável, apesar de partir de uma mesma concepção, poderá aparecer em diferentes modalidades. Sempre de acordo com as necessidades da empresa ou do empreendedor. 

É importante ressaltar que as características do produto e o valor de investimento inicial disponível são  pontos que devem ser levados em conta na escolha do tipo do mínimo produto viável.

A seguir fiz uma lista com detalhes sobre os mais populares. Confira:

1- Mínimo Produto Viável Protótipo

O protótipo é ideal para softwares e funcionalidades complexas, ele é um exemplar funcional da solução, entregue a um público selecionado para colher suas avaliações sobre os diferenciais e pontos a serem melhorados.

Por ser mais completo e se parecer com o produto final, esse tipo de mínimo produto viável costuma sair mais caro em relação à maioria dos demais.

2- Mínimo Produto Viável Duplo

Esse é um mínimo produto viável baseado nos testes A/B ( aqueles em que duas versões de uma solução são oferecidas simultaneamente) para poder comparar qual delas tem maior aceitação.

Com ele, quando  o público acessar o site ou plataforma correspondente, será direcionado automaticamente para uma das duas versões.

O mínimo produto viável duplo vai exigir mais investimento do que o protótipo, já que ele implica na criação de 2 versões diferentes.

Essa é uma excelente ferramenta para customização e validação de uma função relevante do produto.

3- Mínimo Produto Viável Mágico de Oz

Esse mínimo produto viável tem um  nome curioso e ele se refere à entrega da solução que é feita inicialmente por pessoas que atuam nos bastidores.

Ele é recomendado para serviços que envolvem a automatização, pois permite testes sem a contratação de softwares. 

Então, em vez de oferecer uma versão automatizada, ele fornece um MVP no qual pessoas reais fazem o papel das máquinas.

4-Mínimo Produto Viável Concierge

Esse formato ganhou esse nome (Concierge) porque oferece uma solução personalizada para um pequeno grupo de consumidores. Ele serve para reforçar a ideia de um atendimento exclusivo. 

5- Mínimo Produto Viável Piecemeal

O mínimo produto viável piecemeal é ideal para quem está com o orçamento baixo. Ele está concentrado em testes feitos através de plataformas gratuitas existentes.

6- Mínimo Produto Viável Fumaça

A estratégia é tudo em um negócio e cada passo deve ser bem calculado para não haver riscos e ameaças que vêm de fora ou até mesmo de dentro da organização.

As startups que funcionam dessa maneira  é o mínimo produto viável fumaça. Basicamente a “fumaça”, é um anúncio em canais de grande visibilidade.

Com ele é possível saber o quão interessado está o público nessa solução, ajudando a orientar no seu desenvolvimento e uma posterior divulgação.

Com base nas respostas obtidas, poderão ser obtidos feedbacks valiosos.

Dica: Busque inspiração em cases de sucesso de mínimo produto viável em sua área de atuação. É importante estudar como outras empresas utilizaram essa estratégia e quais foram os resultados alcançados. 

Conclusão

O Mínimo Produto Viável é uma abordagem crucial para o desenvolvimento de produtos que visam lançar no mercado uma versão simplificada, porém funcional, para validar a demanda e obter feedback real dos clientes. Ao adotar essa estratégia, as empresas podem economizar recursos, reduzir riscos e iterar rapidamente, gerados em produtos mais fáceis com as necessidades do mercado e maiores chances de sucesso. Lembre-se de que o MVP é uma jornada de aprendizado contínuo, permitindo que você refine e melhore seu produto à medida que compreenda melhor seu público-alvo e suas emoções.

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