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‘Pinterest é um oceano azul para profissionais de marketing’, diz Liliane Ferrari, especialista na rede social

“No Pinterest, as pessoas têm interesses e fazem suas buscas para encontrar opções e considerar. Para as marcas, os resultados são expressivos em curtíssimo prazo.”

Rock Content: Em nossa Jam Session, vamos falar muito sobre as tendências do Pinterest para 2022. O que mais mudou dentro da rede social nos últimos anos e, especialmente, para este ano?

Liliane Ferrari: Nos últimos anos o Pinterest vem se consolidando como uma poderosa plataforma de Brand Awareness capaz de gerar tráfego qualificado para e-commerces, sites e perfis de mídias sociais. 

A plataforma implementou formatos de pins com vídeos curtos, habilitou o patrocínio de pins desde abril de 2021 no Brasil, entre outras ferramentas novas. Além disso, é 100% voltada para a inclusão, tendo em suas buscas opções de tom de pele ou até tipo de fio de cabelo. Já encontramos muitas marcas que encontraram no Pinterest uma alternativa eficaz às mídias sociais hegemônicas.

RCQual é a principal diferença no comportamento dos consumidores (e das marcas) dentro do Pinterest, em relação às outras redes sociais?

LF: Sempre destaco a intenção. Quando a gente entra na timeline do Instagram, por exemplo, a gente busca ver o que as pessoas e as marcas que já seguimos publicaram e, assim, consumimos conteúdo de uma forma passiva. 

No Pinterest as pessoas fazem buscas do que as interessa, coisas para colocar em prática (uma receita, um corte de cabelo, uma decoração para a casa, uma viagem) e daquilo que desejam comprar ou colecionar. Logo, quem acessa tem um papel ativo e faz um vetor contrário do que estamos acostumados nas redes sociais. 

A gente conhece bem esse fluxo: a marca publica um post e espera o interesse de seus seguidores nele. No Pinterest as pessoas têm interesses e fazem suas buscas para encontrar opções e considerar. Cabe às marcas estarem no Pinterest com seus conteúdos disponíveis para serem vistos, salvos e clicados.

RCNós sabemos que o Pinterest ainda é uma rede pouco explorada no Brasil para a maioria das marcas (se compararmos, por exemplo, com o Instagram ou Facebook). Na sua opinião, qual é a maior vantagem para os profissionais de marketing que optam por produzir conteúdo e fazer anúncios nesta rede social?

LF: A maior vantagem é o retorno imediato que o trabalho no Pinterest dá utilizando conteúdos comerciais e editoriais já produzidos para outras mídias e site. Os resultados são expressivos em curtíssimo prazo. 

Recentemente indexamos o e-commerce do Ateliê Baobá, marca de móveis infantis, e em 20 dias a aba “COMPRAR” obteve 78 mil visualizações. Ou seja, uma simples ação técnica passou a gerar awareness da marca na plataforma e a levar novos públicos para o site. 

Uma das características dos pinadores é realizar buscas abertas, de inspiração, sem usar o nome de nenhuma marca, mas procurando por uma categoria, um objeto, e é aí que novas marcas podem ser descobertas pelas pessoas.

RCVocê já trabalhou com muitas marcas interessantes dentro da plataforma. Existe algum case de sucesso, campanha ou experiência dentro da rede social, de alguma empresa que você tenha trabalhado em conjunto que você queira compartilhar?

LF: Em meados de 2019 configuramos o perfil de O Boticário. Indexamos o catálogo do e-commerce, abrimos algumas pastas estratégicas e pins com SEO utilizando conteúdo atemporal proveniente do Instagram (fotos e vídeos). 

De maneira orgânica (Ads no Brasil foram liberados apenas abril de 2021) em cerca de 60 dias obtiveram e sustentaram por 24 meses um alcance de mais de 10 milhões de views mensais, consolidando sua presença na plataforma. 

Ou seja: por dois anos a marca navegou no oceano azul do Pinterest sem necessitar de investimentos em mídia ou mesmo em produção de novos conteúdos.

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